A Kemira anunciou nessa terça-feira, 8 de julho, ter chegado a um acordo preliminar com a AkzoNobel para comprar o negócio de químicos para papel, não incluindo os segmentos de branqueamento da polpa de celulose e de sílica coloidal. As companhias entrarão em acordo de distribuição do negócio da AkzoNobel de sílica coloidal. O valor dessa compra do negócio de químicos para papel da AkzoNobel é de 153 milhões de euros.
Em comunicado, o presidente da Kemira, Jari Rosendal, disse que a Kemira é líder mundial no desenvolvimento, conhecimento de aplicações e fornecimento de químicos para a indústria do papel e da celulose. Ele afirma que essa aquisição é um grande passo para implementar sua estratégia de crescimento e para melhorar significativamente sua posição nas indústrias de embalagens e cartões, fortificando sua presença na região Ásia-Pacífico, além de demonstrar o comprometimento com a indústria ao diversificar os produtos oferecidos aos consumidores no mundo. Segundo ele ainda, esse segmento de químicos para papel da AkzoNobel são uma ótima opção para a Kemira, e eles esperam atingir grandes sinergias do ponto de vista tecnológico e financeiro.
O CEO da AkzoNobel, Ton Büchner, disse que estão contentes ao anunciar esse acordo preliminar e que, com a venda desse segmento de químicos para papel, estão seguindo a estratégia de focar na posição de liderança, de modo que o negócio de químicos para celulose e de alto desempenho possa focar em suas atividades principais de branqueamento da polpa da celulose, sílica coloidal e microesferas expansíveis.
A previsão de conclusão da transação é para o primeiro trimestre de 2015, estando sujeita às condições habituais de fechamento, como a conclusão de procedimentos de consulta dos trabalhadores e a aprovação das autoridades de defesa da concorrência de certos países. Com essa compra, a Kemira espera mais de 15 milhões de euros por ano em sinergia pelo fim de 2016.
O segmento de químicos para papel inclui produtos para retenção e colagem, assim como outros produtos químicos como a resistência à umidade e de revestimento. Em 2013, a receita desse segmento da AkzoNobel foi de 243 milhões de euros, sendo que mais de 50% dessa receita foi relacionada aos produtos para embalagens de papelão.
Fonte: MaxiQuim