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Mesmo após queda no preço do petróleo, Unica defende “liberdade de mercado”

A acentuada queda global nos preços do petróleo movimenta o setor sucroenergético brasileiro. Em meio à perspectiva de queda na demanda de etanol, o preço do açúcar também caiu no mercado internacional, motivado por um possível crescimento na oferta.

Entre as possibilidades levantadas para evitar que as companhias produtoras de etanol sejam prejudicadas, o sócio-fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, cita o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), imposto cobrado sobre o valor da gasolina.

Ainda que não mencione diretamente a Cide, o diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, afirma que a entidade representante das usinas é contra estratégias que envolvem intervenção estatal no preço dos combustíveis. “O setor sempre defendeu e sempre trabalhou pela questão da liberdade de mercado”, garante.

Segundo ele, o controle de preços realizado entre 2008 e 2014 prejudicou as sucroenergéticas, motivando a atual posição da entidade. “O setor aprendeu a conviver com o preço do petróleo, na alta e na baixa. Nós tivemos dois episódios no passado, que foram o contrário: o preço foi lá para cima e, de repente, se ajustou rapidamente. Neste caso, será que não pode ocorrer a mesma coisa?”, relata.

Ele ainda pontua que seria cedo para falar dos impactos do preço do petróleo no mercado nacional. “Qualquer cenário agora é muito especulativo, ninguém pode confirmar nada”, afirma.

De acordo com Rodrigues, o preço da gasolina para o consumidor deve ser afetado caso a crise internacional do petróleo se prolongue, o que também impactará no mercado de etanol. Porém ele reforça que esse é apenas um dos fatores que formam o preço do combustível nas bombas.

“O preço da gasolina na refinaria representa 40% do preço final. Esta é só uma variável da formação de preço na bomba, que é importante e fundamental, mas há outras variáveis que se mantêm intactas, que não teriam reações de curto prazo”, complementa, citando especialmente questões tributárias.

Mais açúcar e menos etanol?

Ontem (9), o futuro presidente da Raízen, Ricardo Mussa, declarou que espera que a safra brasileira que se inicia em abril produza mais açúcar que o inicialmente projetado. Ao mesmo tempo, a consultoria INTL FCStone aponta que muitas companhias já realizaram a fixação da commodity, garantindo o preço de boa parte da produção prevista para a temporada.

Rodrigues, por sua vez, não descarta a possibilidade de que o setor se torne mais açucareiro caso o preço do etanol não seja vantajoso para as companhias. “No nosso setor, temos uma quantidade de cana e uma certa flexibilidade entre açúcar e etanol. Já fomos muito mais açucareiros no passado, depois mudamos e fomos mais para a questão do etanol; além disso, também temos o anidro, que é misturado à gasolina”, detalha.

De acordo com ele, cada um destes produtos tem seu cenário de preços, de modo que é preciso analisar o comportamento do mercado como um todo. Além disso, os créditos de descarbonização (CBios), criados pelo programa RenovaBio, podem representar mais uma variável no mercado.

“As empresas já estão com pré-Cbios colocados no mercado e, provavelmente, a parte financeira do programa será concluída em abril, então entra em cena este novo mercado”, afirma e completa: “[O CBio] vai conviver com este novo cenário do preço do etanol e da gasolina e não sabemos como isso vai acontecer. É muito difícil fazer uma avaliação disso, a médio e longo prazo”.

Renata Bossle – novaCana.com

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