A Borealis, produtora de poliolefinas, químicos e fertilizantes, anunciou uma queda de 12% de lucro no segundo trimestre do ano, e de 10% nas vendas consolidadas, alcançando mesmo assim o segundo melhor resultado trimestral desde o recorde do ano de 2015.
O resultado foi suportado pelas saudáveis margens no negócio de poliolefinas. a excelente operação da JV da empresa, a Borouge, em Abu Dhabi, após o início total do complexo da JV Borouge 3.
O desempenho do segundo trimestre da empresa foi afetado pela baixa demanda e queda dos preços de fertilizantes. Segundo a empresa, isso se deve a junção de diversos fatores. Por outro lado, o ramo de polímeros na Europa continua forte.
Segundo a diretoria da empresa, os planos são de adicionar 1 milhão de toneladas por ano na capacidade de oleofinas na unidade de Abu Dhabi, Borouge, junto com um aumento correspondente de poliolefinas. Este projeto adicionaria 350 mil toneladas/ano de PE, pela expansão do complexo Borouge 2 e a construção de uma planta de PP de 650 mil toneladas/ano junto a Borouge. Esta planta de PP teria como fonte de propeno a refinaria da companhia nacional de Abu Dhabi Takreer. Além disso, existem planos para a Borealis se juntar a empresa ‘irmã’, Nova Chemicals, no projeto para produção de PE no Canadá, que marcaria a entrada da Borealis na indústria de poliolefinas na América do Norte.
Além disso, os negócios da Borealis se expandiram pela aquisição de duas empresas de reciclagem, que são justificadas pela empresa pelo fato do aumento da quantidade de poliolefinas recicladas de 3 para 6 milhões de toneladas anuais em 5 anos a nível global, além do fato de notar uma pressão por parte dos clientes para terem portfólio com maior teor de produto reciclado.
Fonte: MaxiQuim